França e Dinamarca protestam a repeito da Copa do Mundo

Dia 20 de novembro começa o mundial do Catar 2022 e as polêmicas ao redor continuam gerando agitação a quase um mês da inauguração do evento.

conta oficial da Hummel, marca que veste a seleção da Dinamarca, anunciou que suas camisetas vão ter uma apresentação especial.

A roupa oficial será de uma única cor em suas três versões (vermelha, branca e preta) com a finalidade de que o logo da marca e a insígnia da federação fiquem camufladas no tom da camiseta.

Segundo explicaram, esta ação servirá como um sinal de protesto, o país não deseja ser visível durante um torneio que tem sido fortemente criticado pelo abuso aos temas laborais e de direitos humanos.

“Não queremos ser visíveis durante um torneio que custou a vida de milhares de pessoas”, argumentou a companhia.

Em resposta, o Comitê Supremo (SC) do Catar 2022 rejeitou a ação da companhia que veste a seleção, negando que seja questionável seu “comprometimento de proteger a saúde e segurança dos trabalhadores que construíram os estádios do Mundial”.

O porta-voz da organização do Catar afirmou que “tem trabalhado diligentemente junto ao governo catari para garantir que o torneio deixe um legado social duradouro”.

Por outro lado, na França, sete importantes cidades anunciaram que não colocarão telas gigantes nem fan fest em lugar nenhum.

Paris, Lille, Marsella, Bordeaux, Reims, Renner, Strasbourg e Rodez decidiram não espalhar o mundial por respeito a assuntos ambientais e de direitos humanos.

É importante lembrar que existem confusões a respeito de informações oficiais, mas segundo a Organização Internacional do Trabalho, durante as obras de construção, em média 50 trabalhadores faleceram e centenas ficaram com feridas graves.

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